08 maio 2006

José Cid - O Rei

Alcobacenses e Alcobaçonas,


Ando há mais dum mês para acabar este texto... Mas, como não queria deixar passar a ocasião do seu, decerto, magnífico concerto em Alcobaça no dia 13 de Maio, então aqui vai este longo e demorado texto:

Foi no dia 1 de Abril que se realizou este concerto magnífico, ao qual eu fui assistir, de José Cid no Cabaret Maxime, sito na Praça da Alegria n.º 58 Lisboa.
Na véspera, tinha telefonado para as Produções Banana para saber se ainda haviam bilhetes à venda para este fabuloso concerto, ao que me responderam que os bilhetes eram vendidos no próprio dia e no local e, assim, aconselharam-me a precaver, porque a afluência seria enorme, derivado ao número de contactos telefónicos efectuados por milhares (vá, não quero exagerar, mas milhões eram de certeza!) de pessoas para aquela produtora de espectáculos.
Durante a semana que antecedeu o dia 1 de Abril, estive a tentar convencer os meus amigos mais chegados para assistirem ao concerto comigo, mas nada feito. Nesse mesmo dia (1 de Abril), estava agendado um concerto do grupo Wray Gun em Corroios, concerto esse que foi o escolhido pelos meus próprios amigos... Enfim, deixaram-me "sózinhito" para o fim-de-semana, para aquela noite mágica que iria mudar a minha vida para sempre!
Chegado esse dia, tomei uma banhoca antes do jantar. Jantar este que foi cedíssimo! E, por volta das 21.00h ponho-me a caminho da Praça da Alegria, local onde nunca havia estado na minha vida. Sabia apenas que ficava numa das transversais da Avenida da Liberdade. Por isso, depois de me meter ao caminho, já muito perto da Avenida da Liberdade, senti a necessidade de pedir indicações a um taxista que parou nos sinais luminosos que se encontram quase no fim da Rua Alexandre Herculano. Perguntei-lhe: «Boa noite! Desculpe estar a incomodar, mas poderia dizer-me como se vai para a Praça da Alegria?»
O taxista, simpático e prestável, deu-me as indicações correctas e pormenorizadas para lá chegar: «Ora vamos lá ver! O senhor vira agora aqui à direita; segue essa rua até ao fim, ou até ao topo; depois vira à sua esquerda; desce a rua até ao fim; depois vira à direita, onde irá encontrar o Parque Mayer e onde poderá estacionar o seu carro, ou então segue para a sua esquerda onde irá encontar a Praça da Alegria, propriamente dita!»
E perguntam-me vocês: «Jefferson, mas porque é que não perguntaste logo pelo Cabaret Maxime?»
Eu respondo: «Caros amigos, porque o Cabaret Maxime ainda "carrega a sua cruz" de antiga casa de entertenimento (menos própria para consumo). Por isso, perguntar a um taxista, que conhece a cidade de Lisboa (as suas qualidades e os seus defeitos), como é que eu vou para o Cabaret Maxime, seria perguntar qualquer coisa como: «Ó amigo! Onde é que se pode "comer os 3 pratos" baratinho? Hein?»
Ao que ele, hipoteticamente, responderia: «Épá! Havia ali um bom na Praça de Alegria! O Cabaret Maxime... É uma questão de experimentar! Então, o meu amigo, agora vira a sua (...)"
Bem, vamos avançando. Cheguei à porta do Cabaret Maxime por volta das 21.30h, depois de ter ido levantar dinheiro. Deparei-me apenas com duas pessoas à porta do respectivo Cabaret. Vi-me forçado a meter conversa com essas duas pessoas porque ainda tinha dúvidas na veracidade da realização do concerto (dia 1 de Abril = dia das mentiras) e sobre a correcta localização do Cabaret. Foi tudo confirmado por esse casal (e casal porque era homem e mulher, se bem que o homem era mais mulher que a própria mulher). Entretanto, por volta das 22.00h, começam a chegar aquele local pessoas, e mais pessoas, e mais pessoas. Até que a fila de pessoas já subia a rua quase a chegar ao Bairro Alto.
Às 22.30h abrem as portas do Cabaret e a malta toda começa a entrar e a comprar os respectivos bilhetes. Em menos de nada encheu-se de gente aquele bonito e supreendentemente bem decorado Cabaret Maxime. Daí até o concerto começar foi um Jameson (passo a publicidade) e um golo de imperial (Boémia)...
O concerto foi inolvidável e jamais irei esquecer temas cantados por esse "muso" romântico de voz melodiosa e melosa, como "Na Cabana Junto à Praia" (tema que foi cantado 4 vezes, se o alcoól até à altura bebido não me falhar)...
(To be continued)
Tenho dit! Fui!
Branco (a.k.a. Jefferson Fitipaldi)