Caros amigos, o que me traz a este espaço, interrompendo as minhas queridas férias é o seguinte:
Há mais telemóveis em Portugal do que portugueses.
Ora, se nós somos 10 milhões de "cidadões & cidadonas" neste país à beira-mar plantado e já existem mais de 11 milhões de telemóveis activos nas diferentes operadoras móveis nacionais quer dizer que algo se passa. E isto tudo deve-se, fundamentalmente, ao status.
O status definia-se, em tempos remotos (mais precisamente, quando surgiu o telemóvel), pela única e simples posse de tal aparelho de comunicação: «Ah! Aquele gajo do telemóvel? Pois... esse gajo deve estar cheio de "bagalho"... Malta importante, e tal...».
Depois, surgiram os telemóveis que tinham câmara fotográfica: «Chi!!! Olha lá o telemóvel daquele. Tira fotografias e tudo... Aquilo deve ter sido caro... Não é qualquer um que o compra...».
Por fim, os telemóveis de 3.ª Geração, que permitem realizar vídeo-chamadas e que, hoje em dia, são na sua maioria extremamente caros: «Olha lá aquela, a falar ao telemóvel e a ver o bacano lá do outro lado - espectáculo!!! Só alguns é que têm acesso aquilo...».
Conclui-se, então, que os telemóveis são elementos definidores do status de quem os possui, mas isso não é tudo. Voltando um pouco atrás, e fazendo a média aritemética correcta: 10 milhões de "cidadões & cidadonas" para mais de11 milhões de telemóveis activos nas operadoras móveis nacionais, o reultado ronda 1,* telemóveis por cidadão. Correcto? O que na prática se traduz que 1 milhão de portugueses (homens ou mulheres) tem dois telemóveis na sua posse. Eis, então, um novo elemento de definição do status. Quanto maior for o número de telemóveis, melhor status se tem entre os demais "cidadões".
Mas persiste uma pergunta: O que estará para vir como novo elemento definidor do status?
Não sei, mas só falta mesmo é relacionar os telemóveis com o sexo! Qualquer dia veremos um homem com um telemóvel em forma de vulva e, estranhamente, a lambê-lo enquanto fala com a sua esposa. E os outros dirão: «Ena! Aquele gajo tem um telemóvel dos novos! É em forma de xarola! Tem um telemóvel que dá para lamber enquanto fala com a mulher..."
Estes serão provavelmente os comentários quando já não houver mais nada para inventar na indústria da comunicação móvel, para além de referências iconográficas sexuais...
Há mais telemóveis em Portugal do que portugueses.
Ora, se nós somos 10 milhões de "cidadões & cidadonas" neste país à beira-mar plantado e já existem mais de 11 milhões de telemóveis activos nas diferentes operadoras móveis nacionais quer dizer que algo se passa. E isto tudo deve-se, fundamentalmente, ao status.
O status definia-se, em tempos remotos (mais precisamente, quando surgiu o telemóvel), pela única e simples posse de tal aparelho de comunicação: «Ah! Aquele gajo do telemóvel? Pois... esse gajo deve estar cheio de "bagalho"... Malta importante, e tal...».
Depois, surgiram os telemóveis que tinham câmara fotográfica: «Chi!!! Olha lá o telemóvel daquele. Tira fotografias e tudo... Aquilo deve ter sido caro... Não é qualquer um que o compra...».
Por fim, os telemóveis de 3.ª Geração, que permitem realizar vídeo-chamadas e que, hoje em dia, são na sua maioria extremamente caros: «Olha lá aquela, a falar ao telemóvel e a ver o bacano lá do outro lado - espectáculo!!! Só alguns é que têm acesso aquilo...».
Conclui-se, então, que os telemóveis são elementos definidores do status de quem os possui, mas isso não é tudo. Voltando um pouco atrás, e fazendo a média aritemética correcta: 10 milhões de "cidadões & cidadonas" para mais de11 milhões de telemóveis activos nas operadoras móveis nacionais, o reultado ronda 1,* telemóveis por cidadão. Correcto? O que na prática se traduz que 1 milhão de portugueses (homens ou mulheres) tem dois telemóveis na sua posse. Eis, então, um novo elemento de definição do status. Quanto maior for o número de telemóveis, melhor status se tem entre os demais "cidadões".
Mas persiste uma pergunta: O que estará para vir como novo elemento definidor do status?
Não sei, mas só falta mesmo é relacionar os telemóveis com o sexo! Qualquer dia veremos um homem com um telemóvel em forma de vulva e, estranhamente, a lambê-lo enquanto fala com a sua esposa. E os outros dirão: «Ena! Aquele gajo tem um telemóvel dos novos! É em forma de xarola! Tem um telemóvel que dá para lamber enquanto fala com a mulher..."
Estes serão provavelmente os comentários quando já não houver mais nada para inventar na indústria da comunicação móvel, para além de referências iconográficas sexuais...